quarta-feira, 29 de junho de 2011

Artur da Távola


"Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a
alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração
estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo da
sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de
contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta
e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma
pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio. "